Chojun Miyagi: Esboço Histórico do Karate-Do, Arte Marcial de Ryukyu

Tradução da versão em inglês de Sanzinsoo (pseudônimo de Kiyotaka Yamada) em Historical Outline of Karate-Do, Martial Arts of Ryukyu By Chojun Miyagi

Este ensaio foi originalmente escrito por Chojun Miyagi e apresentado no Meiji Shoten em Sakaisuji, Osaka, em 28 de janeiro de 1936. O título original é “Ryukyu Kenpo Karatedo Enkaku Gaiyo”. Abaixo está uma tradução do ensaio. Este é um dos poucos escritos de Chojun Miyagi que sobreviveram à guerra. O ensaio apareceu como um artigo suplementar em dois livros, “Okinawan Karatedo”, de Shoshin Nagamine (1975, Shinjinbutsu Oraisha) e “Okinawaden Gojuryu Karatedo”, de Eiichi Miyazato (1979, Jitsugyono Sekaisha). Algumas partes foram omitidas nesta tradução. Leia mais

Inspirando e expirando em conformidade com o “go” e “ju”: um ensaio diverso sobre o Karate – Chojun Miyagi

Observações: Este artigo curto apareceu primeiro no “Bunka Okinawa” Vol.3 No.6, datado de 15 de agosto, 1942, e reapareceu como um apêndice no  livro “Chugoku Okinawa Karate Kobudo No Genryu” escrito por Masahiro Nakamoto e publicado em 1º de abril, 1985, pelo Bunbukan.
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A responsabilidade do faixa-preta

O sistema de graduação com faixas no Karate, com kyu e dan, tem cerca de cem anos. Foi “emprestado” do método que era utilizado por Jigoro Kano, fundador do Judo, da mesma forma que ocorreu com o nosso uniforme, o dogi. O Karate precisava ser sistematizado e formalizado para ser aceito no Japão, além das necessidades didáticas da expansão do ensino. Leia mais

Para fazer o melhor no presente, é preciso entender o passado

O Karate é uma arte com grande herança cultural e muitas particularidades, graça às suas origens em Okinawa e ao contexto histórico de seu desenvolvimento. Para entender o Karate é preciso conhecer essas raízes ou corremos o risco de nos apegarmos a mitos, senso comum e mero achismo. Essa falta de conhecimento não é incomum e leva à prática e transmissão de uma arte diluída, mal compreendida, incompleta. Dominar o Karate exige não só repetição exaustiva dos movimentos, mas estudo.

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Karate-Do: Uma arte mais necessária do que nunca

Um discurso comum, mas verdadeiro, é que em certos aspectos a sociedade está passando por um processo de degradação. Ao mesmo tempo em que temos avanços sociais e que discussões importantes vêm à tona, há uma forte cultura de individualismo e ódio vigente, onde só importa o que é conveniente para você, independente dos meios, e o outro (especialmente o diferente) acaba sendo tratado como menos que humano. Vemos isso em várias frentes, desde discussões ideológicas, na política, nas disputas no ambiente de trabalho ou mesmo em brigas por simples assento no metrô. Algo fundamental está faltando.

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 Tode Jukun: Os dez preceitos do Karate pelo mestre Anko Itosu

Em seus primórdios, o Karate (cujo nome original era Tode) tinha como propósito principal ser um sistema eficiente de defesa pessoal para os guerreiros de Okinawa. Apesar disso, a arte sempre teve fundamentos morais e benefícios  físicos intrínsecos. Não poderia ser diferente, pois os praticantes geralmente faziam parte de uma casta que não só tinha habilidades marciais como eram intelectuais e estudiosos. 

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Um pouco de história: origens e evolução do Karate

Imagine um tempo em que você precisava saber uma arte marcial não pelo mero esporte, não para emagrecer, mas para sobreviver no seu cotidiano. Lutar ou morrer. Esse era o contexto de muitos povos ao longo de nossa história, inclusive dos moradores de um pequeno conjunto de ilhas ao sul do Japão. Era o reino independente de Ryukyu, terra natal do Karate. Atualmente, as ilhas de Ryukyu, anexadas pelo Japão, correspondem à prefeitura de Okinawa e possuem uma história e cultura muito particulares e ricas.

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